segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Rúgbi e Educação Física na construção do esporte adaptado


Leia a matéria completa em: http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&sqi=2&ved=0CDkQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.int.gov.br%2Fsala-de-imprensa%2Fint-na-midia%2Fitem%2Fdownload%2F3056.html&ei=vv2zULiCDYTY9ASFmoHQDQ&usg=AFQjCNFHmOouP8Fx3W3MVRzv_pQ5pze8Dg&sig2=nbK7E5VTRN81YVo5wrjqCw

"Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que
vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E Miserável somos todos que não conseguimos falar com Deus."

Texto: Deficiências de Mário Quintana

Instituto Cearense dos Surdos terá primeira diretora surda de escola pública do Brasil

Instituto Cearense dos Surdos terá primeira diretora surda de escola pública do Brasil
Dom, 25 de Novembro de 2012 00:00
 
 
 
Débora Vasconcelos será empossada nesta sexta-feira, 23, como a nova diretora do Instituto Cearense de Educação do Surdos. Ela será a primeira profissional surda a gerenciar uma escola pública no Brasil e estará responsável pela unidade que atende cerca de 500 alunos.


Ex-aluna do Instituto, Débora é pedagoga, licenciada em Letras-Libras, especialista em gestão escolar, além de tutora da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Instituto Cearense de Surdos
O Instituto foi criado na década de 60, destinado exclusivamente à educação dos surdos. A unidade de ensino recebe estudantes que além da surdez, têm outros comprometimentos. Oferta Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos.


A grade curricular e a carga horária são as mesmas da rede pública estadual, tendo como diferencial a disciplina Libras, que está presente em todas as turmas da escola com carga horária semanal de 4h/a e é ministrada por professores surdos.


sábado, 23 de junho de 2012

Assim se supera a barreira do som

Formação para DJs embala o sonho de pessoas com deficiência auditiva. Como isso é possível? Com ferramentas muito simples...



O poder de superação das pessoas com deficiência parece não ter limites. Aliados à tecnologia, eles buscam, cada vez mais, ultrapassar obstáculos e realizar sonhos que, até algum tempo atrás, pareciam inatingíveis. Um exemplo de perseverança é Leonardo Castilho. Aos 24 anos, possuindo somente 10% de sua capacidade auditiva, ele estuda na Escola E-djs e mostra desenvoltura em uma atividade nada comum para uma pessoa com suas limitações. Leonardo vai ser Disc-Jóquei.
Fotos Shutterstock/ Ricardo Alcará
Tudo começou quando Lisa Bueno, professora e diretora-executiva da instituição, conheceu Leonardo em uma confraternização. "Percebi a possibilidade de me dedicar também a esse segmento quando toquei em uma festa para surdos. Curiosamente, o público dançava muito, sentia a música e curtiu do começo ao final. Lá conheci o Leonardo, que era o organizador do evento".
Lisa relembra que o rapaz fez questão de demonstrar grande interesse pela discotecagem. "A partir daí, convidei-o para fazer uma experiência na escola. Ele ingressou no curso de DJ e, até agora, está indo muito bem, para nossa alegria".
A professora explica como é feita a mágica para fazer de uma pessoa com deficiência auditiva o rei das pistas. "Utilizamos um software que mostra o gráfico das músicas. Assim, ele visualiza as batidas. Além disso, colocamos no pé dele uma caixa que emite sons graves para que o Leonardo sinta melhor a vibração da canção". Desta forma, o rapaz consegue seguir as batidas e o tempo certo da música. Este software, de acordo com ela, não é específico para surdos e, sim, para qualquer pessoa que resolva se dedicar a essa atividade. "Muitos utilizam softwares para DJs", conta.
Lisa revela o grande segredo para o êxito da iniciativa: "Para dar aula a uma pessoa surda tivemos que escolher qual das ferramentas à disposição que pudesse facilitar o trabalho dele. E isso conseguimos". A professora e diretora da E-djs garante que não há necessidade de acompanhamento profissional de fonoaudiólogo ou médico especialista, porque a atividade não oferece nenhum risco a Leonardo.
Na escolha das músicas, o processo também segue a linha dos DJs convencionais, pois não existe um tipo específico de ritmo que seja mais adequado para Leonardo trabalhar na mesa de som. "O estilo musical mais fácil para todos começarem a tocar é o eletrônico por ter uma batida reta e contínua".

"Quando observo o desempenho do Leo não vejo barreiras para a pessoa surda"
(Lisa Bueno)

Questionada a respeito do que pode ou não ser obstáculo para a carreira profissional de pessoas surdas e como elas podem vencê-lo, Lisa é convicta. "Quando observo o desempenho do Leo não vejo barreiras para eles, somente adaptações que, facilmente, podemos promover".
A confiança no trabalho é tão grande que a professora não tem a menor dúvida de que Leonardo pode se tornar um DJ profissional. "Com certeza, todos podem ter sucesso em tudo, desde que se empenhem com disciplina". E Lisa ainda vê alguma vantagem na deficiência auditiva. "O fato de ser surdo faz com que a pessoa sinta mais a música e perceba detalhes rapidamente, por ter seus outros sentidos mais aguçados".
Fotos Shutterstock/ Ricardo Alcará
Escola para DJs: sensibilidade para a formação profissional de surdos contribuiu para a criação de curso utilizando recursos comuns àqueles que não têm deficiência
O método de ensino da E-djs preconiza o respeito ao gosto musical das pessoas. "Após as aulas, temos treinamentos em que os alunos podem escolher o estilo de sua preferência", conta. E, como dizem, a música faz milagres. "Ela tem o poder de transformar. Funciona com todo mundo. A autoestima do Leonardo mudou muito depois que ele passou a fazer o curso".
Os desafios de Lisa Bueno na área da inclusão não param por aí. Ela já conta, inclusive com um aluno com deficiência visual. "Os interessados estão aparecendo. A partir daí, percebemos que era possível desenvolver esse trabalho e começamos a divulgar. Lembrando que as aulas são sempre individuais. Assim, podemos nos dedicar de uma forma mais personalizada".


(MATÉRIA COMPLETA NO LINK ABAIXO)





http://revistasentidos.uol.com.br/inclusao-social/70/assim-se-supera-a-barreira-do-som-formacao-para-258469-1.asp

A moda inclusiva vem ganhando espaço a cada dia




Descrição da Imagem: Moça sentada numa cadeira de rodas com uma outra mulher agachada ao seu lado. Ela está maquiada e usando um vestido creme de alças e luvas vermelhas.

A moda inclusiva vem ganhando espaço a cada dia, graças aos esforços de estilistas brasileiros que estão investindo na área em termos de pesquisa e custo, diferentemente da moda inclusiva que é feita na Europa a custo elevado.


Aqui no Brasil, temos exemplo de dedicação e criatividade no lançamento de produtos adaptados na área da moda. Estamos falando da estilista Cândida Cirino, que busca inspiração na realidade do cliente criando peças fundamentadas no perfil do público-alvo, seguindo tendências de modelagem e estampas, auxiliando na escolha e desenvolvimento de looks e acessórios, e proporcionando participação no processo de construção das peças.


Apostando na moda inclusiva, Cândida pensa em cada detalhe e trouxe para a Feira Reatech 2012 uma luva adaptada para locomover cadeira de rodas. Estilo e proteção para as mãos, não só de cadeirantes, mas também para usuários de bengalas e muletas.


As luvas "My Space" foram desenvolvidas visando sofisticação e praticidade, indispensável para homens e mulheres de atitude. Atendendo gostos e estilos diversificados, acompanha tendências da moda em cores e estampas "animal prints". Combinando com looks casuais é sinônimo de ousadia fashion. Por falar em ousadia fashion, a estilista levou para as passarelas da feira um look ecofashion, mostrando que elementos orgânicos podem ser utilizados nos looks de forma criativa. Rayane Landin, modelo com paralisia cerebral que faz parte do casting da fotógrafa Kica de Castro, foi escolhida para desfilar e apresentar a criatividade de Cândida Cirino no mundo fashion, que preocupa-se com usuários de cadeira de rodas no dia a dia.

Rio+20 Brasil quer que pessoas com deficiência participem dos debates *13-22/06/2012*



Brasília
A menos de cinco meses da Conferência Rio+20, no Rio de Janeiro, que ocorrerá de 13 a 22 de junho, a presidenta Dilma Rousseff determinou que os debates garantam o acesso às pessoas com deficiência e aos representantes de entidades civis organizadas. A ideia é transformar a Rio+20 na maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor.

Pelo menos 100 presidentes da República e primeiros-ministros são esperados, além de 50 mil credenciados. Os demais números referentes às pessoas que trabalharão no evento direta e indiretamente e visitantes ainda estão sendo calculados.

Às voltas com a organização da conferência, o diplomata Laudemar Aguiar, secretário nacional do Comitê Nacional da Rio+20, finaliza os preparativos dos locais onde ocorrerão todos os eventos. Paralelamente, ele coordena o processo de licitações envolvendo todos os segmentos do encontro. Em entrevista à Agência Brasil, Aguiar disse que o desafio é correr contra o tempo e realizar tudo o que está planejado.

Queremos assegurar que todos consigam se deslocar com o máximo de facilidade possível. Também vamos garantir que pessoas com deficiência e entidades civis participem dos debates. As discussões centrais ocorrerão no Riocentro [na Barra da Tijuca, zona oeste], mas há programações no centro do Rio e também no Flamengo [zona sul], disse Aguiar.

De acordo com o secretário nacional da Rio+20, o objetivo é fazer com que a conferência gaste o mínimo de papel, atuando de forma coerente com a chamada economia verde, e ao mesmo tempo garanta maior participação física e virtual dos interessados nos temas debatidos. É um desafio. Mas estamos trabalhando incansavelmente para atingir essas metas, acrescentou.

A Rio+20 ocorre duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. O objetivo agora é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, a economia verde e o desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.

A conferência conta com o apoio e o comando da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral do encontro é o diplomata chinês Sha Zukang. A presidenta da conferência é Dilma Rousseff.

Fonte – Agência Brasil

Conferência Global- Ativando a Inclusão *25-28/10/2012*


Tendo como foco o art. 19 da Convenção Internacional "Como viver  independentemente  e ser incluído na sociedade", acontecerá em Washington nos EUA de  25 a 28 de outubro de 2012. 

Este evento Internacional será realizado por "Inclusion International" seus membros, os EUA, e participantes de todo o mundo vão se reunir para discutir amplamente as implicações do artigo 19 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Vida independente e inclusão na comunidade. Campanha de Inclusão Internacional de dois anos para promover o Art.19 culminará na Conferência, com o lançamento de um Relatório Global. Informações sobre a Conferência e como se inscrever estarão disponíveis neste site:

Inclusion International convida seus membros a contribuir para o Relatório Global sobre Art.19: Vida independente e inclusão na comunidade.