sábado, 26 de maio de 2012

Tecnologia Assistiva

Algumas ações voltadas à promoção da inclusão na EMEIF Rachel de Queiroz


-Disponibilização de uma Sala de Recursos Multifuncionais com mobiliário, material pedagógico e equipamentos específicos;
-Oferta de Atendimento Educacional Especializado (AEE), com profissional especialista e qualificada para o atendimento dos alunos que apresentam NEE matriculados na EMEIF;
-Adequação dos espaços físicos da escola, bem como, obtenção de material didático e paradidático que garantam acesso, aprendizagem e permanência dos alunos com NEE na EMEIF;
-Orientação dos professores no sentido de: acolher, conhecer, respeitar e saber trabalhar em um ambiente de diversidade elevando o potencial para a aprendizagem dos alunos com NEE;
-Elaboração e desenvolvimento de material didático adaptado para uso de todos os alunos da escola.

Patente cearense disponibiliza tablet em braile



Equipamento também possui a função de sintetização de voz e deverá estar no mercado a partir do ano que vem.
Um dos principais desafios dos "deficientes visuais" é ter acesso à leitura em braile de 100% de qualquer texto produzido no Brasil ou no mundo. Esse sonho deve ser possível a partir de 2012 graças ao Projeto Portáctil desenvolvido por professores do Instituto Federal do Ceará (IFCE) juntamente com a empresa incubada AED Tecnologia. O equipamento é capaz de permitir a leitura de documentos impressos ou digitalizados, bem como a escrita de documentos, utilizando uma ou mais células braile.
A câmara do tablet fotografa a folha do livro, que é escaneada em OCR e transformada em texto editável. "O tablet, que possui a interface feita no Android, permite comunicação via bluetooth para mostrar, numa célula braile com formato de mouse, o que está sendo lido no texto, dando ao usuário total controle de navegação sobre o texto exibido nessa modalidade de linguagem", explica um dos "inventores" pertencente à empresa incubada, Heyde Leão.
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Também serão traçadas estratégias pelo MEC para que possa entrar em fase de produção, a partir de licitação, pela indústria nacional. "Será um novo tempo para o deficiente visual", afirma. O projeto tem à frente o professor Anaxágoras Maia Girão, também coordenador geral do Portáctil. Segundo ele, o projeto, coordenado pelo Laboratório de Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento em Automação, ainda possui função de sintetização de voz, permitindo a leitura aos que não dominam a linguagem braile.
O objetivo do projeto é a inclusão de "deficientes visuais" na educação, salienta Heyde Leão. Segundo ele, o tablet poderia ser um diferencial, uma vez que é bastante custosa a produção de livros em braile. Um livro em braile, além do tamanho grande, precisa de mais de um volume para nele caber o original da edição comum. "O tablet pode armazenar muitos livros em braile", destaca.
Um dos integrantes da equipe, professor Elias Teodoro Júnior, ainda lembra que o equipamento se comunica com o tablet via bluetooth, o que permite que, na ausência do tablet, possa ser usado num celular do tipo smartphone. De acordo com o professor, a iniciativa tem como objetivo assegurar a inclusão de "deficientes visuais" na modernidade da educação. "Atualmente, temos pouca literatura em braile e a um custo muito alto. Esse equipamento possibilitará a leitura de qualquer documento". O Projeto Portáctil, tem patente depositada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
O equipamento possibilita a escrita, outra função adicional. Para Heyde Leão, ainda não é possível definir preço, uma vez que o MEC colocará os resultados do projeto em licitação pública para a indústria, sendo vencedora a proposta mais barata e de mais qualidade. Para dar uma ideia de comparação, ele cita o preço da máquina de braile, que tem mais de 60 anos no mercado e custa entre R$ 6 mil a R$ 7 mil. "As pessoas precisam desse tipo de solução para uma vida mais digna. Os valores finais devem ser justos".

Texto adaptado da matéria de
LÊDA GONÇALVESREPÓRTER 
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1065041

Lançamento do livro "A FLOR DE SETE PÉTALAS".


I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DE FORTALEZA


Identificação da instituição onde trabalho


Inaugurada a 06 de abril 1972, a EMEIF Rachel de Queiroz recebeu seu nome em homenagem à escritora cearense homônima, Rachel de Queiroz.
Situada no município de Fortaleza no Ceará, no Bairro Prefeito José Walter, Avenida C s/n, faz parte das escolas da Secretaria Executiva Regional V (SER V), vinculada à Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME).
Fundada a partir da necessidade de ampliação da rede municipal de escolas no referido Bairro, a instituição sempre buscou atender aos anseios de efetivação de uma educação de qualidade da população local. Atualmente presta serviços não somente aos moradores do Bairro mencionado, mas à população de Bairros adjacentes, como: Itaperi, Planalto Ayrton Senna, Conjunto Novo Renascer, etc.
Inicialmente a escola funcionava somente com seis salas de aula comuns, oferecendo da alfabetização à 3ª série e o MOBRAL, nos turnos manhã e tarde. Assim como ocorreu com a sociedade cearense, a EMEIF também evoluiu.
Atualmente a escola oferece o Ensino Fundamental I e II, nos turnos manhã e tarde, o Ensino Fundamental II e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no turno da noite, além de diversos outros serviços.
Dentre estes, o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e outras medidas que garantem a acessibilidade e a permanência adequadas dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) nas dependências da escola, como por exemplo, modificações físicas, implantação da Psicomotricidade Relacional, etc.
Com o tempo, a escola ampliou sua estrutura física. Hoje conta com dez salas de aula, uma biblioteca, uma sala de AEE, e demais dependências destinadas à diretoria, coordenações, secretaria, etc.